CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO
Construção do Projeto de Intervenção
Nossa escola atende 1100 alunos do
Ensino Fundamental ( 1º ao 5º ano). Possui 38 turmas , sendo que 10 delas estudam em
tempo Integral e duas turmas são
de Educação
de Jovens e Adultos (. Aos sábados temos atividades que promovem práticas educativas, artísticas,
culturais, esportivas e lúdicas para a comunidade.
Nossa
Unidade está num bairro bairro carente da cidade, predominantemente
residencial, que tem crescido muito. Um
dos fatores de crescimento desta região foi a duplicacão e a urbanização de
suas duas principais vias. Outro fator foi a construção
de vários condomínios e loteamentos residenciais.
Os
locais mais frequentados pela comunidade são a escola no final de semana, as atividades de informática e
as igrejas para atividades de lazer, socialização e espiritualidade.
Buscamos desenvolver na Unidade a prática da gestão
democrática. Na gestão democrática é fundamental a participação de
todos da comunidade escolar no processo educativo dos alunos, na tomada de
decisão, no compartilhamento do poder. Todos
são responsáveis pela escola. Porém isto ainda é recente e não incorporado como
prática, de modo que grande parte das pessoas não tem esse pensamento.
Segundo
Riscal (2009), o Conselho Escolar é um instrumento de tomada de decisão e a
garantia de implementação da democracia na escola. É um órgão composto por
gestores da escola, representantes dos pais, docentes, alunos e funcionários
sendo responsável pelos objetivos e metas a serem alcançados pela escola.
Por isso a participação da nossa comunidade escolar
acontece através dos colegiados do
Conselho Escolar e da Associação de Pais e Mestres , que são órgãos
fundamentais na busca pela gestão democrática. Seu compromisso é a
transparência e a divulgação de seus atos para a comunidade escolar, garantindo
assim a participação da comunidade nas decisões.
Um documento importante para que a escola desenvolva a gestão
democrática é seu Projeto Político Pedagógico ( PPP).
Segundo
Moacir Gadotti (1994), a elaboração do Projeto Político Pedagógico permite uma
mudança de concepção da escola pública: um lugar que reflete as conquistas da
comunidade, através da implantação da democracia dentro do âmbito escolar.
Durante muito tempo a escola ficou sem a realização do PPP, sendo
substituído pelo PTA (Plano de Trabalho Anual).
Achávamos que o PPP tinha sido
substituído pelo PTA, mas que no fundo era a mesma coisa, apenas com o nome
diferente. Porém com os estudos realizados vimos que o PTA é apenas uma parte
do PPP (que é muito mais amplo e complexo).
Esse tipo de documento sempre foi
feito para ser entregue à Secretaria da Educação, o que não fazia nenhum
sentido para nós.
A
Secretaria da Educação , percebendo isso, têm estudado
com toda a rede sobre o PPP. Isso é muito importante pois ajuda com
que todos entendam a importância desse documento.
O anseio da Secretaria da Educação é construir um documento coerente e
relevante para a escola. Aprendemos muitas coisas sobre este documento, dúvidas
foram esclarecidas, vimos como este documento pode ajudar na transformação da
realidade da nossa escola, e nos ajudar a solucionar problemas que enfrentamos.
As atividades e textos propostos pela pós graduação de gestão
educacional da Ufscar também nos ajudou a reorganizar nossas ideias sobre o
PPP, e têm mostrando a importância de se construir esse documento e como
ele deve ser construído.
Começamos
a entender que o PPP deve ser construído por todos, tendo a reflexão e a
discussão dos problemas da escola, buscando alternativas para solucioná-los ,
para ser uma prática democrática que rompa com aquilo que sempre fizemos:
entregar documentos impostos, que devem ser feito daquela maneira, sem reflexão
e sem saber o motivo de se fazer aquilo.
Perguntas
como : “Que escola a comunidade quer?” e “O que representa a escola para a
comunidade?” devem ser respondidas para termos a visão da comunidade escolar em
relação a própria escola.
Diante desses questionamentos tivemos
dúvidas em relação ao plano de intervenção que deveríamos escolher para
realização do nosso trabalho de conclusão de curso da pós graduação.
O último PPP da nossa escola tem a
data de 2007. A equipe gestora, muitos professores , comunidade escolar e
funcionários não estiveram presente naquela época, e o documento está bem desatualizado.
Ficamos em
dúvida sobre o que seria melhor nesse caso: reelaborar ou construir novamente
esse documento? Depois de refletirmos e discutirmos pensamos que deveríamos
reelaborar o documento PPP, pois é um
documento que já existe na escola. Não poderíamos desprezar aquilo que já foi
construído, pois nos serviria como objeto de estudo para verificarmos o quanto
nossa escola já caminhou e o quanto
precisa caminhar na busca da educação de qualidade para todos os nossos alunos.
Muitos
professores não conseguem perceber a importância de se ter um documento escrito
, pois acreditam que as dificuldades impedem o cumprimento do planejamento.
Também consideram que a reelaboração do PPP é mais uma tarefa para eles darem
conta. Além de acreditarem ser isso
apenas um procedimento burocrático ,não refletindo o cotidiano da escola, pois para
eles não se escreve o que realmente pretende realizar.
Sabemos
da dificuldade de criar o Projeto Político Pedagógico por escrito, pois se
acredita que esse documento não mostra de fato o cotidiano escolar. Fusari
(1998) nos mostra que isso acontece porque os professores acreditam que podem
trabalhar sem planejamento, que não adianta planejar pois os problemas da
escola sempre levam ao improviso, que o planejamento é apenas teórico não
refletindo a prática .
Se
o objetivo da escola é
que os alunos adquiram conhecimentos que possibilitem a reflexão sobre o mundo
em que vivem para que eles possam transformar a realidade em que vivem, lutando
por seus direitos e melhores condições de vida, entendemos que nosso documento
deve refletir sobre como a escola irá fazer para atingir o objetivo fundamental
da educação: a aprendizagem efetiva de
todos os alunos.
Por
isso queremos um Projeto Político Pedagógico que não seja apenas mais um texto
no papel, mas que represente a realidade
da nossa escola, mostrando realmente como é nossa comunidade, para buscarmos
cada vez mais desenvolver os processsos democráticos.
Nossa escola é vista pela comunidade em geral como
referência no bairro, pois a procura por vagas é muito grande . No entanto,
sabemos que existem muitos pontos frágeis que podem ser melhorados na Unidade .
De
acordo com Azevedo (2005) o PPP deve mostrar cada escola como ela de fato é,
com seus pontos fortes e seus pontos frágeis, por isso quanto mais democrática
a escola for, mais ela conseguirá alternativas para problemas do seu cotidiano.
Descobrimos
que quando registramos aquilo que acontece na escola, podemos refletir na busca
de alternativas criativas para os problemas que enfrentamos no dia a dia da
escola.
Em
nossa busca pela consolidação da gestão democrática inicialmente fizemos uma
pesquisa para ver que pais desejariam participar do Conselho de Escola e
Associação de Pais e Mestres ( A.P.M), explicando em breves palavras como
funcionam cada um dos colegiados e que horários eles se reúnem, e tivemos
trinta e cinco pais que mostraram interesse em participar, sendo que no ano
passado só três pais se mostraram interessados. Embora a participação dos pais
ainda seja seja pequena, foi um aumento significativo de pais que se mostraram
interessados em participar.
A participação da comunidade no
cotidiano escolar faz com que a escola seja de fato democrática, sendo um dos
fatores de melhoria do processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Após levantamento de
dados de caracterização do munícipio e
do bairro em que a escola está inserida e de debate com a comunidade escolar
sobre a caracterização da Unidade foram definidas prioridades para nosso PPP
com o objetivo de melhorar cada vez mais nossa qualidade do processo de ensino
e aprendizagem. Tivemos a representação de pais,
professores e funcionários pensando
sobre quais as necessidades prioritárias da escola e o que pode ser
feito para saná-las.
O
diagnóstico apontou como pontos fortes da escola: bom relacionamento e
cooperação da equipe escolar, atendimento das solicitações feito com
dedicação, interesse dos professores na busca de soluções para sanar as
dificuldades dos alunos, mobilização de toda equipe em prol da criança,
atendimento de alunos com baixo rendimento em recuperação paralela, grande
empenho para um atendimento de qualidade, independente da falta de
funcionários, participação da comunidade nas festas da escola e comprometimento
da equipe.
Como
pontos frágeis foram apontados: manutenção do prédio escolar, pintura do prédio, melhoria dos brinquedos do parque,
acompanhamento mais intenso de alunos faltosos, aprimoramento da sala de leitura da escola, materiais pedagógicos de qualidade como novos
livros para a sala de leitura e participação da
comunidade no cotidiano escolar.
O
Projeto Político Pedagógico deve ser constantemente debatido para que a escola
tenha bons resultados. De acordo com Veiga(2003), o Projeto Político Pedagógico
deve debater de forma permanente os pontos frágeis da escola, com o objetivo de
se buscar ações para saná-las.
Em termo de manutenção a equipe gestora
encontrou o prédio em total abandono, sendo um trabalho penoso para
recuperá-la. Consideramos que nosso prédio está abandonado pelo poder público,
pois após constantes pedidos das diversas gestões apenas pequenos reparos foram
realizados o que não são suficientes para melhorar a qualidade do prédio.
Temos graves problemas de manutenção da estrutura
do prédio: infiltração, elétrica,
hidráulica. Sofremos também com os vandalismos constantes: quebra de vidros, pichações. Isso faz o
trabalho realizado de manutenção do prédio não aparecer, pois sempre arrumamos coisas
já consertadas, não tendo dinheiro por exemplo para pintar o prédio e deixá-lo
com uma aparência mais agradável e acolhedora para a comunidade escolar.
Para a manutenção da estrutura do prédio ficou decidido que manutenções de porte
grande como elétrica, hidráulica continuarão a ser encaminhados para o setor de
manutenção da Prefeitura, e pequenas manutenções serão feitas com os recursos
das contribuições voluntárias da A.P.M, PDDE e verba recebida mensalmente pela
Prefeitura para despesas de caráter emergencial.
A limpeza do filtro central foi solicitada para a
Prefeitura, mas a mesma respondeu que essa questão está passando por período de
licitação, sendo demorado esse processo. Por tanto a comunidade definiu que
essa manutenção será feita com recursos da A.P.M.
A retirada das pombas da quadra (que está sendo
aguardada desde o ano passado) e a colocação de argila expandida em locais onde
não se consegue retirar a água acumulada também serão realizadas com recursos
da A.P.M. Todas essas questões foram tratadas como urgentes visto que são para
beneficiar a saúde de alunos, professores e funcionários da escola.
O muro de uma parte da escola foi derrubado numa
colisão de um carro que fugia da polícia. Apesar dessa manutenção já ter sido
solicitada para a Prefeitura , por enquanto, foi colococado provisoriamente
tapume para fechar o local. Os colegiados consideram a necessidade urgente do
conserto do muro, para a segurança dos alunos, por isso sugeriram que se
fizesse uma carta com o pedido dos membros solicitando essa urgência.
Após diversos pedidos para o setor de manutenção
obtivemos algumas repostas: foram
mandadas equipes para verificar os
problemas hidráulicos e elétricos, fomos informados que a escola passará por
reformas (previstas para o segundo semestre do ano de 2015), foi realizadas
dedetização de formigueiros, limpeza da caixa de água, poda das árvores que
estavam entupindo as calhas, roçagem do mato e foi iniciada a manutenção
elétrica.
Para a pintura das salas os professores se
mobilizaram e já conseguiram pintar diversas salas do prédio. No período de
recesso do mês de julho será programado pintura de mais salas de aula. Tivemos
também a parceria do irmão de uma funcionária que pintou a entrada de um dos
prédios com desenhos, deixando o ambiente mais acolhedor para nossos alunos.
A melhoria
dos brinquedos do parque ficou definida para ser realizada no segundo semestre.
Pretendemos
melhorar 50% dos brinquedos do parque. A
supervisora da escola também está ajudando nesse processo, pois seu pai irá
fazer a manutenção dos brinquedos, ficando para a escola a despesa apenas de
comprar o material necessário.
Será realizada a Festa Junina tendo como um dos
objetivos conseguir recursos para a manutenção dos brinquedos, bem como
conseguir fundos para a festa da semana da crinça.
O
acompanhamento de alunos faltosos será acompanhada pelo processo “Onde está o Wally?” onde a Orientadora
Pedagógica através de contato telefônico verifica com os pais o motivo das
faltas dos alunos, os pais também são
chamados para assinar termo sobre orientações em relação a importância da
frequência dos alunos; e após essas medidas os casos são
encaminhados ao Conselho Tutelar. Como meta queremos reduzir o índice de faltas
excessivas em 80%.
Ficou definido que no final do ano serão adquiridos
novos livros para a sala de leitura, já que a mesma recebeu diversos títulos do
MEC e do projeto PNAIC que serão cadastrados e disponibilizado para o trabalho
dos professores.
O
trabalho da sala de leitura da escola já está sendo feito com um projeto oferecido pela secretaria de educação: que conta com duas professoras
da nossa escola , uma no período da manhã e uma no período da tarde para
desenvolver o aprimoramento do trabalho da sala de leitura, que já contava no
ano anterior com o empréstimo de livro para os alunos feito por uma auxiliar de
educação readaptada. No momento as professoras estão tendo formações sobre como será o trabalho desenvolvido nesse
projeto, e estão fazendo um levantamento de todo o material que se encontra na
sala de leitura.
A
participação da comunidade está acontecendo através de informativos , reunião
de pais (com horários diferenciados para pais que não conseguem comparecer no
horário estabelecido), pesquisas, festas, com isso buscamos formas de envolver
cada vez mais a comunidade nos assuntos da escola. A meta é conseguir 70% da
participação da comunidade.
Consideramos
que a manutenção do prédio escolar, a pintura
do prédio,e a melhoria dos brinquedos do parque são fundamentais para um bom
acolhimento dos alunos.
O acompanhamento mais intenso de
alunos faltosos, materiais
pedagógicos como novos livros para a sala de leitura, aprimoramento
da sala de leitura da escola e participação da comunidade escolar irão ajudar
no aprendizado dos alunos.
Procuramos
sempre recordar aos professores,
funcionários e comunidade seus pontos fortes, e mostrar as pessoas que estão
chegando na escola todas as coisas boas que a Unidade tem e o bom trabalho
realizado, para que a Unidade continue melhorando e desenvolvendo cada vez mais
esses pontos fortes. Para aquilo que é percebido como índice abaixo do esperado
são criados planos de ação para sua melhoria buscando ideias e contribuições
dos vários segmentos.
A
equipe gestora também reuniu-se com os membros do Conselho de Escola e da
Associação de Pais e Mestres (A.P.M)
para estabelecer os objetivos e metas em relação as prioridades que
foram definidas para o Projeto Político Pegagógico (P.P.P) da escola.
E nessa etapa consideramos que a participação
dos colegiados, em torno de 70%, foi significativa.
Pais, professores e funcionários pensaram em como solucionar as necessidades
definidas para uma melhor qualidade na aprendizagem.
Na gestão democrática a participação de todos no planejamento é
fundamental.Para Gandin (2001) é
necessário que o planejamento seja
participativo, onde com a colaboração de todos os envolvidos com seu
saber, suas ideias, seu conhecimento da realidade se busca transformar a realidade social
através de ações elaboradas pelo grupo para solucionar os problemas
apresentados. Essa participação inclui para ele diversos processos como:
trabalho individual, trabalho em pequenos grupos e plenárias para que a decisão
final evite “discussões polarizadas e formação de grupos que se degladiam”.
(GANDIN ,2001.p. 93).
Cabe
a comunidade comprometer-se em criar sua própria história, determinando os
objetivos que pretendem alcançar e como irão realizar as mudanças que querem
para o futuro.
Os pontos frágeis da Unidade não devem apenas
ser identificados, e continuar lá sem
serem melhorados, ou como se não fosse possível fazer qualquer coisa para
mudá-los. Deve-se ter objetivos e metas que determinem ações, métodos e
recursos para solucionar os problemas apresentados.
Existe
uma luta muito grande para envolver a comunidade escolar. Pais, funcionários e
os próprios professores não querem participar dos colegiados como Conselhos
Escolares e APM, alegando falta de tempo, falta de capacitação para se envolver
com esses órgãos.
É
um trabalho árduo conseguir pessoas que se disponham a participar efetivamente
nas soluções para a melhoria da escola, comprometendo-se com a qualidade da
educação da nossa escola.
O
que notamos é que as pessoas não querem assumir compromissos, pensar juntas
para solucionar um problema, pois isso exige trabalho, esforço.
Todos
querem melhorias, mudanças, mas são bem poucos que estão dispostos a realmente
lutar por elas.
Apesar dessas dificuldades notamos que com o passar dos anos
professores, funcionários e comunidade vão criando uma confiança na equipe gestora,
e aos poucos vamos percebendo uma participação mais ativa.
Também cabe a nós, enquanto equipe gestora mostrar
a real importância da gestão democrática, de ajudar na elaboração de um PPP
consistente e que realmente tenha a cara da escola, bem como buscar ideias de
como consolidar e fortalecer a gestão democrática.
No dia a dia da escola muitas vezes enxergamos
tudo como várias peças desconectadas. Nosso desejo é que a comunidade escolar
enxergue que uma coisa é interligada com a outra.Sentimos que começamos a
montar um grande quebra cabeça que visa uma só coisa: a busca em oferecer a
educação de qualidade para todos os nossos alunos.
A cada dia buscamos formas de aumentar a
participação da comunidade no cotidiano escolar. Ainda estamos buscando meios
de como estimular a comunidade a participar ativamente, a tomar
decisões,a assumir compromisso
com os processos educativos. Pois sabemos que as questões refletida por todos,
ampliam as alternativas para a busca por mudanças.
Constantemente buscamos soluções para os desafios apontados e inovações que
proporcionem um processo de ensino- aprendizagem mais dinâmico, prazeroso e
eficaz.
Nosso
desejo é conseguir cada vez mais trazer pessoas que se comprometam a melhorar a
qualidade da educação da nossa escola.
Para
modificar sua própria realidade cultural, a instituição educativa deverá
apostar em novos valores. Em vez da padronização, propor a singularidade; em
vez de dependência, construir a autonomia; em vez de isolamento e
individualismo, o coletivo e a participação; em vez da privacidade do trabalho
pedagógico, propor que seja público; em vez de autoritarismo, a gestão
democrática; em vez de cristalizar o instituído, inova-lo, em vez de qualidade
total, investir na qualidade para todos (VEIGA, 2003, p.279).
A
contribuição dos estudos foi fundamental para iniciarmos a reelaboração do
PPP da nossa Unidade, visto que esse
documento sempre foi feito sem entender sua real importância, e como ele
deveria ser elaborado, porque deveria ser elaborado e como seria útil para o
trabalho desenvolvido na Unidade Escolar.
Acreditamos
que “... pela educação como prática democrática se constrói o político e se
concorre para uma sociedade mais cooperativa, mais compartilhada... e mais digna
de ser compartilhada.” (PARO, 2002 p.18)
Por
isso buscamos formas de desenvolver o trabalho de gestão democrática, onde
todos juntos busquem formas de garantir
o acesso, a permanência e aprendizagem efetiva dos alunos com o objetivo de
melhorar o processo de ensino e aprendizagem para que se contrua uma sociedade
melhor para o futuro.
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PARO,
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Acesso em: 30 mar. 2015.
RISCAL,
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VEIGA,
IPA. Inovações e projeto político pedagógico: uma relação regulatória ou
emancipatória. Cadernos do CEDES, 2003 Dez; 23(61): 267-281.
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